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Xàbia debaterá o Plano Municipal de Toxicodependência para os próximos três anos

20 Dezembro 2017 - 11: 50

O novo plano municipal de drogas de Xàbia será debatido na próxima sexta-feira, 22 de dezembro, em sessão plenária. Este documento será o roteiro que balizará todas as ações a serem realizadas, durante os próximos três anos, para prevenir a dependência de substâncias como álcool, tabaco ou cannabis, em atividades como o jogo ou as mais recentes, relacionadas com a Internet e smartphones.

O Plano foi elaborado de acordo com os resultados da última análise da realidade do problema da toxicodependência em Xàbia pelo técnico de serviço municipal Unidade de Prevenção Comunitária em Comportamentos Aditivos (UPCCA). Este novo guia revê todos os recursos assistenciais de que o município dispõe para prevenir e tratar este agravo, desde os meios sanitários, educativos e sociais, até específicos como a referida unidade, os serviços assistenciais do Ministério da Saúde e a associação regional ACOMAAD, que oferece ajuda e apoio a dependentes químicos e seus familiares.

Dados do último estudo local

O estudo realizado pela UPCCA em 2014 com alunos do 3º e 4º ESO e 1º e 2º do FPB concluiu que os maiores consumos de substâncias viciantes são álcool, tabaco e cannabis, nesta ordem, e que o seu consumo continua estando associada ao tempo livre e ao lazer, a idade média de início é em torno de 13 a 14 anos e para o restante das drogas ilícitas, a partir dos 15 anos.

Atendendo aos resultados do estudo e apesar das ações desenvolvidas pela UPCCA nos últimos nove anos em diferentes áreas, desde o departamento que dirige Pepa Gisbert, destacam que as campanhas de informação e conscientização dos adolescentes sobre os riscos associados ao uso de drogas continuarão. O Plano destaca ainda o compromisso com o lazer saudável, como atividades esportivas e culturais, e a programação de diversos cursos e oficinas de estímulo ao trabalho local (Creama) e promover a saúde (Cruz Vermelha Jávea).

Novas tecnologias

A maioria dos centros educacionais tem demonstrado grande preocupação com os problemas decorrentes do uso indevido de smartphones, por isso se considera necessário promover um uso adequado das novas tecnologias pelos menores.

Devido aos problemas de dependência, sexting e cyberbullying devido ao uso indevido de telefones celulares nas salas de aula do ensino médio, a IES Nº1 proibiu seus alunos de usarem esses dispositivos durante os horários em que estivessem no centro.

No âmbito familiar, é necessário mobilizar os pais e capacitá-los para ajudar a promover hábitos de vida saudáveis ​​nos filhos e filhas. Por fim, ao nível da comunidade, propõe-se intervir nas celebrações ou festividades em que o álcool é consumido de forma abusiva para tentar promover o consumo responsável desta droga e que a UPCCA trabalhe em conjunto com as restantes secretarias municipais que tratam com menores (juventude, desporto, departamento de menores, tutores da Polícia Local e Educação).

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