Quinze funcionários do Departamento de Saúde de Dénia participam do programa europeu eu ajudo. O objetivo é estudar os riscos moleculares, como alterações epigenéticas ou fatores ambientais no desenvolvimento de neoplasias pancreáticas.
Os profissionais, que participam voluntariamente do projeto e concordaram em parar de fumar, serão acompanhados por 9 meses, durante os quais serão registrados uma série de indicadores de saúde.
Os dados obtidos serão tratados de forma anónima e servirão para criar e alimentar um modelo europeu de Inteligência Artificial colaborativa, através da autoaprendizagem, que facilita a detecção precoce de riscos e a análise de fatores associados ao cancro do pâncreas.
Durante os próximos três trimestres, os profissionais terão sessões em grupo e apoio constante de especialistas em Nutrição, Psicologia, Personal Training e Yoga. As informações coletadas em tempo real também ajudarão a criar um banco de dados decisivo na definição de programas preditivos e preventivos para a doença.
Deve-se lembrar que o câncer de pâncreas é um dos tumores com maior taxa de mortalidade, uma vez que o diagnóstico geralmente ocorre em estágios muito avançados. Para a equipe científica e tecnológica que lidera o projeto no Hospital de Dénia, o projeto ajudará a definir estratégias e novas técnicas para detecção precoce.
O centro de saúde Dianense faz parte do projeto iHelp, juntamente com outras 15 instituições; entre hospitais, universidades e centros de investigação em diferentes países europeus.