Sociedade

Xàbia na memória: À beira do 40 anos do primeiro escritório da CAPA

Junho 06 de 2016 - 00: 00

Em 14 de junho de 1976, foi inaugurada em Xàbia a primeira sede da Caixa Econômica Provincial de Alicante (CAPA), sede de caráter provisório e situada na rua Mayor nº 3.

Poucos meses antes, realizou-se uma reunião na qual o Diretor Geral do banco, Antonio Martínez de la Merced, comunicou ao então prefeito de Xàbia, Juan Bautista Soler Blasco e ao conselheiro financeiro, Vicente Marzal, a intenção que existia no parte do banco para abrir um escritório no município. A intenção da CAPA era adquirir em hasta pública o edifício que hoje alberga o Museu Soler Blasco. O prefeito informou que a prefeitura tinha o mesmo desejo de atribuí-lo a um futuro museu. Ao tomar conhecimento do interesse municipal, os representantes do banco optaram por não entrar na licitação do prédio.

Antonio Bisquert, o primeiro diretor da CAPA em Xàbia, contou a Xábia.com como anedota que, “o leilão do edifício onde está localizado o Museu foi de 800.000 pesetas”. Junto com Bisquert dividiam o escritório Antonio Espinas, Miguel Savall, José Pineda e Teresa Ern, entre outros.

O próprio Bisquert lembra que um ano depois foram inaugurados os novos escritórios da Ronda Norte, onde funcionava uma sala de cultura e exposições. Todo primeiro de maio, uma exposição de artistas locais foi inaugurada. A entidade foi colaboradora regular com obras sociais, culturais e esportivas. Colaborou também directamente com entidades festivas com raízes no concelho, como Fogueres e a irmandade Nazareno, para além de clubes desportivos e outros tipos de associações. Eles estiveram muito presentes no cotidiano da sociedade Xabiera.

Bisquert relatou um fato bastante desconhecido dos vizinhos, “do CAPA foi feita uma contribuição para editar e custear a edição do pasodoble "Xabia”, Do mestre Salvador Salvá. 1000 conjuntos de partituras foram feitos".

Posteriormente, devido ao aumento da atividade, a Caixa Econômica Provincial abriu uma agência no Porto até que no início dos anos 90 se fundiu com a então Caja del Mediterráneo.

Nosso interlocutor, Antonio Bisquert, que está se aposentando, ainda está muito interessado nas atividades culturais de Xàbia, das quais é fiel seguidor.

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